22.12.10

De onde vem a calma - Los Hermanos

De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente?
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil

De onde vem o jeito tão sem defeito?
Que esse rapaz consegue fingir
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão

Eu não vou mudar não
Eu vou ficar sim
Mesmo se for só
Não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim.

Nunca pensei...

que a solidão doía tanto...

20.12.10

It's so easy

É muito fácil dizer: Não me faça escolher, você sabe que eu te escolheria e sabe da sua importância, não sei pra que fica com isso.



Mas na hora de entender que eu não falava de escolha, não entender mostrando que mesmo se fosse (o que não é) pra escolher, jamais me escolheria.

as pessoas superam

ainda mais se a perda for eu.

Wins continuará casado com a Michelle e achando que o otário sou eu
Liliane continuará sendo manipulada pelos pais
Joan vai continuar casada com o John

e por aí vai...

17.12.10

Sei lá

sheila

E...

Ele era tão bonito, bem do jeito que ela sempre quis. Pele mais clara que o normal, realmente muito branco, com detalhes meio rosados, traços delicados mas sem deixar que a masculinidade escape, cabelo meio atrapalhado no rosto, olhos de cor indecifrável, uma bela mistura de cores como em uma daquelas roletas que quando se gira rápido fica branco(mas ela parada). Aquele ar de fracasso que pra ela é somente um charme desses que dão mais intensidade aos detalhes pessoal de um homem e sua personalidade. Sempre com um nó mal feito da gravata, paletó aberto, um belo sapato preto combinando com o cinto, relógio no braço direito e sempre com um perfume natural que diferencia o cheirinho dele com o de outras pessoas. Toda vez ele passa rapidamente com um livro debaixo do braço, cumprimenta a todos com um sorriso espontâneo que faz com que cada cumprimentado se sinta único, apesar de em um ambiente estranho ele andar sempre de cabeça baixa e pensativo. Pensativo, essa é uma característica muito única dele, apesar de parecer extrovertido ele é bastante voltado às reflexões pessoais e faz isso sem perceber. Quando vê-se sozinho ele se senta, posiciona a mão de encontro à testa onde inicia os cabelos, olha fixamente para baixo, com a outra mão ele afrouxa mais a gravata, mexe nos cabelos e põe-se a pensar. Diferente dos outros homens, ele é bem preocupado com todas as coisas e sabe que isso o mata por dentro e que não vai mais suportar. Praticamente sozinho ele agüenta todas as barras que a vida lhe impõe, acompanhado somente da sua maior inimiga e companheira: a consciência. Muito inteligente, talvez até, um gênio incompreendido e sem reconhecimento, tudo que lhe perguntam ele sabe explicar como fazer, a origem e soluções para aquilo no entanto ele se contentou em formar apenas em uma matéria e daí lecionar sobre ela. O único professor daquela instituição a tratar os alunos a mesma altura, sem diferenciá-los por serem adjetivados como alunos. Geralmente ela se atrasava como desculpa para esbarrar com ele na saída, até porque aquele namorico colegial que ela mantinha pra esquecer seu amor platônico por ele, não estava mais em condições de continuar e a guerra familiar a deixava cada vez mais afastada de casa. Em um desses dias que depois de esbarrar com ele pelo corredor, ela continuava pela escola vagando até um horário melhor de chegar em casa, ela o esperou. Na mesma virada do corredor, encostada na mesma parede ao lado da mesma porta. Ele não apareceu. Mas só tinha esse caminho para que ele saísse. Teria se distraído? Mas como se distrairia se a única distração era a que passaria por ali em instantes? Deu leves passos, ele havia dado aula parar ela mais cedo e por sinal, estava especialmente bonito hoje pois a gravata realçava a cor indecifrável de seus olhos. O desespero batia dentro dela, frio na barriga, angústia. Tudo aquilo que se sente na espera de quem se ama, sentiu vontade de correr e gritar por ele mas se conteve. Deu passos mais fortes dessa vez, foi, procurou na sala dos professores, nos banheiros, estava no primeiro andar, lembrou-se de que o corredor em que sempre o esperava, ficava de frente pra sala dos professores e que ao lado dessa, havia uma escada que ele poderia ter subido. Mas porque subiria e como ela não teria visto? Será que ele ficou nas salas lá em cima e não desceu? Com certeza devia ser isso, a cada degrau que ela subia o nervosismo aumentava, olhou quase todas as salas incessantemente, aquela era uma das últimas. Desistiria, estava cansada mas o desespero foi maior. Abriu a porta lentamente e lá estava ele, caído no chão e até assim ele ficava muito bonito. Ela reparou em cada detalhe de seu rosto enquanto ele permanecia ali. Precisava de ajuda com certeza mas agora estava tão frágil, tão dela. O que teria acontecido? Na verdade, não importa, ela sentiu alivio por tê-lo encontrado mas ainda sim uma explosão de sentimentos acontecia dentro dela. Parecia desumano deixar ele desmaiado ali sem nada fazer. O que Deus pensaria se a estivesse observando? O que as pessoas pensariam? Se forçou a ficar desesperada mas não conseguia, se sentia cada vez mais apaixonada ao vê-lo tão sem pressa. Ajoelhou ao seu lado, pegou em sua mão, até a mão dele era bonita. Muito bonita toda branquinha, dedos bem desenhados com as articulações rosadas, unha roída e algumas veias em alto relevo que seguem pelo braço. Acariciou, olhou seu rosto meio tombado para o lado e seus cabelos lisos, meio atrapalhados sobre a testa. Curvou-se até perto do rosto dele, chamou seu nome bem baixinho perto de sua orelha. Ele não atendeu, nem deu sinal de vida. Roçou o rosto no rosto dele, olhou fixamente seus lábios vermelhos e quis beijá-los mas e se ele acordasse? O que pensaria? Ela desejava que ele não acordasse, não pelo menos enquanto ela desfrutava de aproximações impossíveis no quotidiano. Apertou a mão dele, o chamou em tom mais alto mas ele não acordou. Agora sim ela estava se preocupando e a medida que a preocupação crescia, crescia junto a vontade de agarrá-lo. Soltou a mão dele, correu até a porta e verificou que não havia ninguém e fechou. Voltou até ele, o sacudiu e chamou sem obter sucesso. Segurou seu rosto com as duas mãos e beijou sua boca incrivelmente vermelha, queria que ele reagisse mas isso não aconteceu. Olhou sua gravata afrouxada, sua camisa social branca, desceu os olhos ao cinto, a calça e depois às botas. Sentou-se, esticou as pernas e colocou a cabeça dele cuidadosamente em cima de suas coxas, afogava as mãos em seus cabelos e começou a cantar uma música que escutara dias antes, em que se dizia: "Meu amor um dia você irá morrer mas eu vou estar logo atrás, eu vou seguir você até a escuridão.Não haverá luzes que cegam nem túneis para portões brancos só nossas mãos apertando-se fortemente, esperando pela sugestão de uma faísca." Olhou em volta, deu-se conta de toda aquela situação, beijou-lhe mais uma vez a boca e começou a gritar seu nome após isso. Deitou sobre seu tórax para ouvir os batimentos, segurou-lhe o pulso e sentiu o batimento bem fraco. Perguntou-se o que havia acontecido, passou a mão dentre os cabelos e se desesperou. Não sabia se o agarrava de encontro a ela de forma que jamais o soltaria ou se ia atrás de ajuda. Viu o celular dele sobre a mesa e rapidamente o pegou, olhou a lista de contatos e...

6.12.10

pou

paul:
você se sente humilhada quando eu digo algo mas não percebe que eu sou o cara que sempre esteve com você, faz disso algo não-suficiente ao distribuir o seu 'gostar' por aí. Amar e gostar são coisas diferentes, amar se ama sem motivo aparente, gostar se gosta por motivo aparente, você vem me dizer que gosta, oras, tem motivo pra isso? Me cansei de tanta mentira e ridiculice, ah, desculpa, estou te humilhando, isto dói em você? não sabe, não sabe mesmo o quanto dói em mim. Não, não.. eu não vou te chamar, faça o que quiser, nós sabemos que as pessoas acreditam ser bem mais do que realmente são e constroem uma figura boa de si mesmas.

paul:
Então um último toque e então você vai e nós vamos fingir que significou alguma coisa muito maior. Nós não somos os mesmos, querida, que costumavamos ser. As estações mudaram e nós tambem. Havia pouco a se dizer, e muito menos o que fazer
parar de tornar o gelo mais fino sob mim e você (gelo cujo qual, enganávamos nossos egos fazendo-os acreditar que era fogo). E o gelo continuava se afinando com cada palavra que nós trocamos, quando o verão chegou fomos pegos de surpresa quando o fluxo sob nossos pés seguia em direção ao mar nada fora deixado para você e euparece para mim que não temos nenhum lugar pra ir com nada sob nossos pés e me entristece dizer mas sabemos que foi verdade o gelo esta ficando cada vez mais fino sob mim e você.

paul:
Eu estou errado, não quero discutir.. as pessoas envelhecem, as estações mudam mas eu continuo o mesmo por dentro. Difícil dizer as verdades pra você, você as pejorativa e isso é triste. Alguns motivos se superam e mostram algumas verdades que nem sempre queremos ver. Não quero ver o motivo de você gostar dele e sentir saudade, porque sei que não supri sua necessidade ao ponto de anular isso, e sei, sim eu sei que seus motivos de gostar são bem maiores que seu amor pois você ainda gosta depois de tudo.

paul:
O que eu faço? Deito, durmo e finjo estar tudo bem 'com o sorriso que você quiser no rosto'.

musica podre

El vino es mejor en tu boca, te amo es más tierno en tu voz, la noche en tu cuerpo es más corta, me estoy enfermando de amor... Quisiera caminar tu pelo, quisiera hacer noche en tu piel, pensar que fue todo un sueño después descubrirte otra vez...


Y amarte como yo lo haría, como un hombre a una mujer, tenerte como cosa mía y no podermelo creer... Tan mía, mía, mía, mía que eres parte de mi piel conocerte fue suerte amarte es un placer, mujer...


Quisiera beber de tu pecho la miel del amanecer, mis dedos buscando senderos llegar al final de tu ser... Bailar el vals de las olas, cuerpo a cuerpo tu y yo fundirme contigo en la sombra y hacerte un poema de amor...


Y amarte como yo lo haría, como un hombre a una mujer tenerte como cosa mía y no podérmelo creer...


Tan mía, mía, mía, mía que eres parte de mi piel, conocerte fue mi suerte, amarte es un placer, mujer....
John Lennon disse que quem não sabe não sofre. Já concordei com isso em momentos passados mas hoje em dia eu acho que não, sofre sim. Até hoje ninguém sabe dizer o que é o amor e no entanto, sofrem por ele. rs.



John Wins         diz:
*sabe
              John Wins         diz:
*mas tem vezes
              John Wins         diz:
*tipo
              John Wins         diz:
*no nosso dia a dia
              John Wins         diz:
*que vc tende a ignorar isso
              John Wins         diz:
*igual
              John Wins         diz:
*pense numa situação assim
              John Wins         diz:
*vc sai com seus amigos aí, pra um barzinho
              John Wins         diz:
*aí vc conversam, riem, dançam, comem e bebem, lembram de coisas tristes, discutem
              John Wins         diz:
*mas vc tende a ignorar a maioria do que pressenciou
              John Wins         diz:
*vc pode até filtrar certas coisas, atitudes de algumas pessoas
              John Wins         diz:
*mas a gente nunca vai estar 100% feliz ou triste no dia a dia
              John Wins         diz:
*vc pode tá a maior bosta de deprimido
              John Wins         diz:
*mas olha alí a formiga de bunda vermelha que bebeu seu suco
              John Wins         diz:
*e sorri
              John Wins         diz:
*a gente aprende, é obrigado a conviver com isso
                 Paul             diz:
*eu acho q não, sabe iza
                 Paul             diz:
*eu acho q triste e feliz são 100% na palavra por si só
                 Paul             diz:
*como se fosse uma palavra dêitica
                 Paul             diz:
*agora o sorriso e a lágrima q não são 100%
                 Paul             diz:
*sabe?
                 Paul             diz:
*o sorriso pode ser sinônimo de alegria
                 Paul             diz:
*a lágrima pode ser sinônimo de deixa eu ver.. ressentimento
                 Paul             diz:
*ou vice versa
                 Paul             diz:
*por isso não é 100%
              John Wins         diz:
*isso de lágrima e sorriso, até OK
              John Wins         diz:
*mas
                 Paul             diz:
*pq tem vários sentidos
              John Wins         diz:
*pense
                 Paul             diz:
*se vc diz: ah vê uma coisa e sorri
              John Wins         diz:
*o que deixaria vc 100% feliz então?
                 Paul             diz:
*não é q vc ignorou as cosias
                 Paul             diz:
**coisas
                 Paul             diz:
*jamais
                 Paul             diz:
*vc sorriu pq achou besta e tal, mas o seu sorriso não pode representar seu estado de espírito como se dizem os leigos
                 Paul             diz:
*então, iza a felicidade é 100% por isso ninguém a alcança
                 Paul             diz:
*mas a tristreza, alcançam sim
                 Paul             diz:
*tanto q uns suicidam, outros se droga, outros sei lá.. se internam
              John Wins         diz:
*pode ser
              John Wins         diz:
*mas ah
              John Wins         diz:
*pra que pensar nisso?
              John Wins         diz:
*a gente mesmo complica muito tudo isso
                 Paul             diz:
*e essa pergunta q vc fez é uma questão q assola a humanidade
                 Paul             diz:
*não complicamos, só não somos tão burros assim
              John Wins         diz:
*é triste isso
              John Wins         diz:
*UAHUAHAUAHUAHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUAH NÉ?
              John Wins         diz:
*cara
              John Wins         diz:
*vc vê
                 Paul             diz:
*HAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHA
              John Wins         diz:
*as pessoas ignorantes
              John Wins         diz:
*elas são felizes
              John Wins         diz:
*elas usam qualquer roupa, casam com outra pessoa do tipo
              John Wins         diz:
*tem familia e vive o resto da vida assim, sem reclamar
              John Wins         diz:
*sem questionar nada
                 Paul             diz:
*eu cheguei a conclsão q nem elas, iza.. a diferença entre o intelectual e o ignorante é q um dos dois sofre por coisas realmente banais e o outro por coisas aparentemente banais
              John Wins         diz:
*mas que afetam um deles
              John Wins         diz:
*perae, vou pegar comida, vai falando
                 Paul             diz:
*afetam todos os dois gêneros
              John Wins         diz:
*mas os ignorantes não sabem
              John Wins         diz:
*meo
              John Wins         diz:
*minha mãe
              John Wins         diz:
*tá na cozinha
              John Wins         diz:
*assistindo pica pau
              John Wins         diz:
*MORRI HUAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAHUAUHAUHAHUAHUAUHAUHAUHAAUHAUHAUHAUHA
                 Paul             diz:
*sabem sim, iza.. eles só não sofrem pelas mesmas coisas q os intelectuais
                 Paul             diz:
*por isso as pessoas acham q eles não sabem
                 Paul             diz:
*HAUAHAUAHAUAHAUAHAU passa a essa hora?
                 Paul             diz:
*o.O
              John Wins         diz:
*isso já é algo bom, muito bom
              John Wins         diz:
*sim clo/
              John Wins         diz:
*UAHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUAHAUHAUAHAUA
                 Paul             diz:
*q resposta podre, iza pelamor HUAHAUAHAUAHAUHAUAHAUA
              John Wins         diz:
*mas é ué =| simples assim
              John Wins         diz:
*não sabe, não sofre
              John Wins         diz:
*ou se sabe pouco
              John Wins         diz:
*sofre menos
              John Wins         diz:
*=|
                 Paul             diz:
*mas a verdade somos nós q fazemos
                 Paul             diz:
*então todos sabemos
                 Paul             diz:
*a nossa própria verdade
                 Paul             diz:
*antes eu até concordava com o john lennon mas hoje eu percebo q não é bem assim não
                 Paul             diz:
*a verdade não é absoluta
                 Paul             diz:
*por isso uma garotinha fútil e ridícula filha de papai
                 Paul             diz:
*sobre sim, do mesmo jeito q um intelectual pobre q lê niti, xopenrauer e afins
                 Paul             diz:
**sofre
                 Paul             diz:
*se ambos estiverem apaixonados principalmente
                 Paul             diz:
*ela não sofre com a fome mas sofre com outras coisas
                 Paul             diz:
*as pessoas sempre estão sofrendo pq o ser humano sempre quer mais do q pode ter

mais uma das minhas geniais conclusões tanãm

eu cheguei a conclsão q diferença entre o intelectual e o ignorante é q um dos dois sofre por coisas realmente banais e o outro por coisas aparentemente banais